Quem acompanha a Rede e a Wizards já deve saber que os Magos da Costa têm feito um grande esforço de revigorar Forgotten Realms na 5ª edição, em especial perante seus fãs mais antigos.
Para justificar as mundaças que serão feitas ao cenário, a Wizards resolveu criar outro mega-evento: A Sundering (ou Separação, como estou traduzindo de forma não oficial). Um dos efeitos mais drásticos da Praga Mágica foi unir Abeir e Toril – a Sundering irá separar novamente os dois mundos, provavelmente fazendo com que Faerûn ser pareça muito mais com sua versão nas edições anteriores.
Os jogadores poderão participar destes eventos com uma sequência de aventuras “edition neutral” no cenário – a primeira delas é Murder in Baldur’s Gate (Assassinato no Portão de Baldur), onde os jogadores serão pegos no meio das intrigas ocorrendo após um misterioso assassinato de um dos heróis lendários da cidade. Essas aventuras não tem conteúdo mecânico específico a uma edição – e jogadores do 3.5, 4 ou Next podem baixar estatísticas na internet para oponentes e outros pontos relevantes para mestrar a aventura. Os resultados podem ser computados no site da Wizards para ajudar a definir o futuro do cenário, como acontecia na RPGA!
Iniciei ontem com meus jogadores a primeira das aventuras da Sundering, e por isso, legendei o vídeo de introdução para o evento da Wizards.
Trago ele hoje para vocês!
Esperem mais notícias sobre as aventuras no futuro, na medida que meus jogadores forem explorando Baldur’s Gate e além! ^^
Xaltotun
Salve maluco :D
“Enfim, até onde eu sei (porque também nunca acompanhei FR com afinco, antes da 4ª edição).”
Você sabe que está trapaceando? Tipo, falar que acompanha algo que só tem 2 livros é sacanagem. Rsrsrsrsrs (O livro do Ed Greenwood produzido pela Gale Force Nine, não conta!)
“Ou seja, Abeir nunca foi explorada de fato. Uma pena a Sundering resolver “reseparar” ambos os mundos – espero que vejamos -alguma- coisa em Abeir no futuro. E seria, de fato, um local interessante para expandir contos no cenário…”
Com quase 5 edições e sendo mais velho que o próprio D&D acreditava que Abeir e Toril teriam sido explorados em algum momento.
Comecei a ler o básico da 3ª, da segunda prefiro pegar assuntos mais específicos (Cloak & Dagger é do caraio), não gosto do modo como a maioria dos livros das duas primeiras edições, no geral os trabalhos do Eric L Boyd são o mais próximo do que acredito que eles deveriam ser.
O modo que o “Edinho” (visualmente uma versão bonachona do Halaster) escreve a série “Forging the realms” é o tipo de abordagem que eu gostaria de ver sendo utilizada com mais frequência nos livros de RPG atuais. Com o volume de páginas que os suplementos veem alcançando, sobra espaço pra caramba pra essa abordagem). Off Topic: Dei uma olhada nos adventure path da Paizo, na boa dava pra fazer a mesma coisa com menos páginas.
“Com a decisão editorial de “transformar tudo em core”, eles chapinharam o conflito cósmico de criação daquele cenário”
Transformar tudo em core – vulgo mata tudo – não foi uma ideia das mais brilhantes… ;D (Sacaneei…)
“Não me lembro do destino dos Zentarim na 4ª edição. Teria que pesquisar depois para você. Sei que eles ainda estão lá, mas a Black Network na 4ª edição divide “espaço vilânico” com diversas outras organizações malignas que não existiam ou tinham destaque em edições anteriores…”
Alguém que subestima os Zentarim está fadado ao fracasso.
“Enfim, decerto postarei – o quão bem detalhado ou o quão cedo farei isso é que fica na dúvida! ^^”
Então procastinador(^^), depois que o Restart se considerou uma banda de rock não creio que “termo meio pesado” seja um fator limitante. Mas pelo que li a Murder não é muito longa mesmo. Gostei das fichas do Next, parecem bem enxutas e eficientes.
Em todo caso, obrigado pelas informações e no aguardo de novidades.