No artigo anterior, nós falamos dos Antagonistas de EPIFANIA: Deuses em Nós. Hoje trazemos as fichas finais dos Carcereiros, com as mesmas estatísticas apresentadas no livro básico, que está prestes a entrar em pré-venda pela New Order Editora. Primeiro a ficha do Carcereiro manipulador e depois a do Carcereiro combatente. A ilustração é de Leo Mattos, direta do livro básico de EPIFANIA!
Confira a seguir.
Carcereiro (manipulador)
“De repente, tudo parecia ser uma mentira, toda sua vida, toda sua existência. Ao buscar conforto em seu namorado, Rafael ouviu palavras céticas que procuravam acalmá-lo, tentando fazê-lo racionalizar o que não era mais possível de ser racionalizado. Ao ver que as palavras não surtiam efeito, a face do namorado de Rafael começou a se transformar e ele deu um sorriso enquanto se tornava algo que não era mais humano…”
CARCEREIRO (manipulador)Aspectos: Corpo 3 Espírito 4 Mente 4 |
Dádivas (quando transformado): Armadura (sempre ativa, +1 na defesa de Corpo), Empatia (igual à Dádiva dos protagonistas e usável antes de se transformar, ataque de perto, Mente +1 contra Espírito) e Garras (sempre ativa, ataque de perto, Corpo +1 contra Corpo).
Descrição: Esse tipo de Carcereiro se manifesta em um humano muito próximo a um Primordial adormecido quando este está prestes a despertar, sendo sempre uma pessoa com grande ligação afetiva com o Primordial. Como todo Carcereiro, quando se manifesta ele assume uma aparência monstruosa, muitas vezes relacionada a algum medo que o Primordial tenha em sua atual existência mortal ou ao seu passado divino.
Quantidade: 1 ou 2.
Tática: Ainda em forma humana, esse Carcereiro tenta manter o Primordial aprisionado, fazendo-o racionalizar as situações que podem levá-lo a despertar. Ele usa sutileza, manipulação e a sua Dádiva Empatia até onde for possível. Se sua influência se mostrar pouco efetiva, ele se transforma e ataca o Primordial antes que ele desperte ou se estiver despertando, aguentando tempo suficiente até outros Carcereiros chegarem.
Motivação: Sua principal motivação é manter o Primordial com quem tem relação aprisionado no Simulacro, tornando a vida dele a mais feliz e perfeita possível.
Habitat: Mundos Prisões.
Interação: Esse tipo se Carcereiro interagirá plenamente com o Primordial adormecido e mesmo com despertos, até que não seja mais possível evitar o despertar do aprisionado ou ocultar sua verdadeira natureza. Se for capturado e interrogado depois de se revelar, ele voltará a usar sua aparência de mortal e tentará convencer os Primordiais a se aprisionarem novamente, dizendo que qualquer tentativa de fuga será inútil. Ele inclusive tentará fazer chantagem emocional com o Primordial que tem relação. Caso não consiga influenciar ninguém, ele responderá de forma fria e objetiva, como uma máquina que segue uma programação e acredita no que diz, mesmo diante de argumentos ou provas que mostrem o contrário.
Patamar: Patamar Desperto.
Uso: Ele será provavelmente o primeiro oponente a ser enfrentado e será mais ardiloso do que combatente – sempre que um Primordial estiver despertando ou despertar, pelo menos dois Carcereiros combatentes virão em auxílio desse.
Carcereiro (combatente)
“Ele agora sabia que era muito mais do que um ser humano. Parecia que estivera preso em um longo sonho, mas enfim havia despertado. Ele tinha apenas fragmentos confusos de memória, mas sabia quem realmente era. Enquanto olhava o cadáver caído da criatura que até instantes atrás era o seu namorado, Rafael ouviu as vozes de seus vizinhos o chamando. Logo em seguida, a porta de seu apartamento foi arrebentada por duas criaturas semelhantes ao que seu namorado mortal se transformara, só que mais ameaçadoras..”
CARCEREIRO (combatente)Aspectos: Corpo 5 Espírito 3 Mente 3 |
Dádivas (quando transformado): Armadura (sempre ativa, +1 na defesa de Corpo) e Garras (sempre ativa, ataque de perto, Corpo +1 contra Corpo).
Descrição: Essa é a forma mais comum de Carcereiro, a que normalmente se manifesta quando o Simulacro assume o controle de um mortal. Normalmente se manifestam em dois ou mais mortais, partindo imediatamente para atacar todos os Primordiais presentes em uma cena, despertos ou não. Quando se manifestam, eles assumem uma aparência monstruosa, muitas vezes relacionada a algum medo que os Primordiais próximos tenham em suas últimas existências como mortais ou aos seus passados divinos.
Quantidade: 2 ou mais.
Tática: Esses Carcereiros, assim que necessário, imediatamente se manifestam e atacam todos os Primordiais presentes em uma cena, despertos ou não, sempre com superioridade numérica. Eles aproveitam essa superioridade numérica para ao menos um dos Primordiais ser atacado por dois deles.
Motivação: Sua principal motivação é aprisionar novamente os Primordiais, deixando-os inconscientes ou matando-os, caso não haja alternativa. Uma vez inconsciente e capturado, o Primordial acorda em um hospital, manipulado para achar que quando estava desperto tudo não passava de um sonho.
Habitat: Mundos Prisões.
Interação: Esse tipo se Carcereiro só interagirá plenamente se for capturado e interrogado. Ele também tentará convencer os Primordiais a se aprisionarem novamente, dizendo que a tentativa de fugir será inútil. Ele tentará responder da mesma forma que um Carcereiro manipulador, só que este tipo de Carcereiro se porta de forma hostil em relação aos Primordiais, por mais que possa tentar não deixar transparecer
Patamar: Patamar Desperto.
Uso: Caso vá usá-los no Patamar Ascendente, adicione +2 em todos os Ataques e Defesas. Eles são a “tropa de choque” do Simulacro, os inimigos que os protagonistas enfrentarão com mais frequência no Patamar Desperto.
Por hoje é só! Até a próxima, Primordiais!
Baixem no link abaixo a primeira versão da Ficha de Personagem editável de EPIFANIA: Deuses em Nós, feita pela designer Rafa Wehrs:
EPIFANIA: Deuses em Nós é um RPG multigênero e sem fatores randômicos, um RPG que não usa dados nem qualquer outro acessório que os substitua. Nele cada jogador encarna um deus que foi aprisionado no Simulacro, uma existência mortal onde ele reencarnou por centenas de anos ignorando sua verdadeira natureza e poder, a mais perfeita prisão sem grades. Os personagens dos jogadores estão despertando ou despertaram recentemente de seu aprisionamento, e agora querem ascender e reaver o seu lugar no Multiverso.
Este é o novo RPG de Marcelo Telles (Crônicas da 7ª Lua, Reia e Conspiração do Amanhecer), criador e Coordenador da REDERPG, que será lançado em financiamento coletivo pela New Order Editora.
A espetacular capa, logo, projeto visual e ficha de personagem do EPIFANIA são de Diego Silva. Confiram a imagem da capa logo abaixo:
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