Estamos entrando no último dia da campanha de financiamento coletivo do BASH RPG e você deveria contribuir com ele, se tiver uma graninha sobrando, é claro. E nem é muita caro: com apenas apenas R$ 70,00 reais você leva o livro impresso, o PDF e duas Tabelas de Resolução do excelente sistema do jogo. Tudo isso com o frete grátis! Mas por que você precisa contribuir para esse financiamento coletivo?
Eu não vou dizer que você precisa contribuir porque o Filipe Cunha é um visionário, um cara fantástico, que com a sua editora, a Pensamento Coletivo, vai trazer vários jogos e livros de RPG sensacionais, como o já lançado Despreparado? Nunca!. E que financiar o BASH seria importante para toda a estratégia da empresa, que já inclui o Interface Zero, cujo lançamento marcará a volta do gênero cyberpunk ao RPG brasileiro.
Você precisa contribuir porque o BASH é excelente, e não foi à toa que ele foi indicado para o ENnie 2010, o “Oscar” do RPG, na categoria de Melhores Regras. Ele é um sistema para supers que nós, jogadores brasileiros, precisamos ter em português. Explico…
BASH é a sigla em inglês de Basic Action Super Heroes. Se você quer um sistema mais simples e mais ágil do que o Mutantes & Malfeitores (e que não seja um OGL do sistema d20), mas que seja capaz de emular com perfeição TODAS as situações e dinâmicas características de um universo de super-heróis e seus combates titânicos, esse é o sistema que você procura!
Todos o testes são feitos jogando-se apenas 2d6, e um dos principais elementos que fazem com que o sistema consiga passar todo o clima dos cenários de supers, é a mecânica dos dados “abrirem” se saírem números iguais: sempre que isso acontece, joga-se novamente os dados e soma-se os novos resultados aos resultados anteriores. Caso novamente saia resultados iguais, continua-se somando e jogando os dados uma outra vez.
Não é absolutamente necessário o uso da Tabela de Resolução, mas ela torna o jogo ainda mais ágil. Aqueles que jogaram o velho DC Heroes da Mayfair, vão imediatamente notar as semelhanças entre os dois sistemas. Assim como o DC Heroes, você consegue jogar de forma equilibrada tendo no mesmo grupo de personagens o Super-Homem e o Arqueiro Verde, ou o Thor e a Viúva Negra para aqueles que amam a Marvel (ou os dois universos, como eu).
Só que o BASH é mais moderno, mais rápido e mais consistente do que o clássico sistema de RPG de supers do universo de Batman, Super-Homem e cia. Estão lá os velhos Pontos Heroicos, mas também temos os Infortúnios, o Dado Heroico e o Dado Vilanesco, mecânicas que recriam na mesa de jogo todo o clima e clichês das histórias de super-heróis das HQs, TV e Cinema.
Em princípio, ele foi criado pensando nas histórias dos desenhos animados de supers da década de 1990, como as dos X-Men, Batman, etc – daí sua arte cartunesca e simples. Mas acredite: ele é capaz de emular QUALQUER universo de supers e outros mais.
Por isso, contribua com esse financiamento coletivo. Dê essa chance a você e a todos os jogadores brasileiros de termos esse excelente RPG em nosso idioma.
Por Marcelo Telles
Coordenador da REDERPG
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