Midgard: The Card Game – Reporte de Produção #2

Como dissemos no Reporte #1 a versão inicial do jogo tinha como objetivo esvaziar a mão de cartas. Ou seja, cada jogador tinha que conseguir uma batida e eram as batidas que determinavam as fases do jogo. Isso significa que a cada batida de um jogador, todos os outros deveriam contar pontos e reiniciar suas jogadas. E isso tornava a partida bastante enfadonha…

A solução foi conseguida com a introdução do tabuleiro de jogo e a mudança na mecânica de marcação de pontos. Com a introdução do tabuleiro, tornamos o jogo ininterrupto, ou seja, a cada jogador que conseguia uma batida, o jogo não era paralisado, mas, ao contrário, prosseguia normalmente. Isso tornou as partidas mais dinâmicas e divertidas e foi um ponto alto na evolução do Midgard.

Uma das versões do tabuleiro com as cartas de pontuação.

Uma das versões do tabuleiro com as cartas de pontuação.

No entanto, a contagem de pontos ainda era semelhante ao original, isto é, quando um jogador conseguia uma batida, todos os outros deveriam contar os pontos que estavam em suas mãos e marcá-los numa carta de marcação de pontos. E isso não era algo interessante, pois durante uma partida havia várias contagens de pontos.

Por isso, uma nova mudança foi estabelecida, após alguns jogos de testes: as cartas de pontuação. A contagem de pontos ficou bastante simplificada, pois a pontuação passou a ser determinada não pelas cartas restantes nas mãos, mas sim pelo valor da carta de pontuação do mundo no qual o jogador conseguiu a batida. Complicado?! Pelo contrário, bastante simples. Com o tabuleiro, obtivemos uma informação espacial da localização de cada jogador. Ou seja, um jogador poderia estar em Midgard, em Nidavellir, em Jotunheim e assim por diante. Cada local desse possuía (e ainda possui no jogo final) um objetivo de tropas baixadas e, naquela versão, uma pilha de cartas de pontuação embaralhada e virada para baixo. Quando um jogador conseguia uma batida naquele local, ele retirava uma das cartas de pontuação para si. Quanto mais difícil o objetivo de cada mundo, mais altos os valores de pontuação existentes lá. Com isso, cada jogador ia acumulando cartas de pontuação e tentando chegar ao valor necessário para finalizar a partida. Por exemplo, o primeiro que atingisse 15 pontos vencia  e a partida terminava.

Isso fez o Midgard um jogo interessante, simples e fácil de jogar. Mas faltava alguma coisa. Não estávamos satisfeitos com a ideia de os jogadores serem Järls liberando tropas pelos nove mundos e achávamos que faltavam mais elementos tipicamente vikings no jogo. Por isso, retornamos à prancheta e depois de muito replanejamento surgiu, primeiramente, a ideia da Batalha e, em seguida, a ideia dos Desafios… e um jogo totalmente novo! Mas falaremos sobre isso no próximo Reporte…

Cristiano Cuty
Editor Executivo – Conclave Editora

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