Diversas línguas e dialetos são falados pelos povos de Isaldar. O Império Melkhar codificou e unificou há séculos a Língua Imperial oficial, enquanto que os Principados Brilhantes são famosos pela grande profusão de idiomas, dado seu forte papel como encruzilhada para os diversos reinos. É praticamente impossível, por sua vez, atravessar as ruas de Concórdia, A Cidade da Rosa Branca, sem ouvir pelo menos cinco línguas diferentes sendo faladas.
A seguir estão descritos os principais idiomas das terras de Aldar e de suas ilhas.
Ashkatani: É a língua das bravas amazonas de Cimeris. Um idioma alegre, ousado e orgulhoso que é perfeito para canções e sagas dos bardos. A entonação é algo muito importante para o Ashkatani. Quando alguém é ameaçado nesse idioma a primeira reação é procurar por uma arma (ou pela saída mais próxima). Possui um alfabeto próprio.
Derenthi: É falado pelos povos humanos dos Principados Brilhantes, e tem sua origem na velha nobreza derenthiana. Um idioma simples e prático, mas de singela beleza, é usado por reinos vizinhos, como Cimeris. É considerada pelas outras raças como o “Idioma Humano” tradicional. Possui um alfabeto próprio.
Dialeto do Comérico: Também chamado de Gnomo Inferior, Calão do Viajante ou simplesmente de Comum. É a língua universal dos povos civilizados de Aldar. Deriva principalmente do Gnomo. Foi criada em Empírea, no Mundo Primordial. É uma língua simples e de fácil aprendizado. Prática, é perfeita para conversas no dia-a-dia, mas pobre para obras literárias, poesias e demais textos mais refinados. Na Sétima Lua recebeu influência do Derenthi e do Yaksharin. Usa o alfabeto gnômico, apesar de recentemente mercadores humanos estarem usando o alfabeto derenthiano. Todos os personagens de jogadores sabem automaticamente o Dialeto do Comércio, de acordo as regras para o idioma o Comum do Livro do Jogador.
Drui: Os Reis dos Mares falam uma língua de poucas vogais e alta sonoridade, ótima não só para canções, como também comandos e ordens sobre um navio. Essa língua influenciou principalmente os termos náuticos utilizados por piratas na Língua dos Mares. O Drui possui dois belos e complexos alfabetos de hieróglifos, um utilizado pelos Drui comuns e outro por seus misteriosos senhores, os Iluminados ou Al’jadrad. Os Dru chamam seu idioma de Hara’san.
Élfico: A bela e melodiosa língua dos Clãs Élficos de Onires. É uma língua de emoções profundas e intenções veladas. Nenhum outro idioma é tão belo quando usado em canções e tão impiedoso quando jurado em vinganças. Possui um alfabeto próprio, que é o mesmo utilizado pelas Cortes das Fadas.
Gnomo: Também chamado de Empireano, é a profunda e filosófica língua dos gnomos. É de fácil aprendizado. Entretanto, dada sua origem sobrenatural, nenhuma outra raça é capaz de dominar sua alta variedade de significados, fora seu estupendo vocabulário. No Mundo Primordial, alguns sábios humanos tentaram catalogar o Empireano – seus descendentes em Isaldar ainda não terminaram tal tarefa. Possui um alfabeto próprio.
Halfling: A chamada Língua dos Sussurros é o idioma secreto dos halflings. Mantido oculto das outras raças, é um idioma cheio de gírias e pequenas expressões aptas a transmitir muitas informações com poucas palavras. Não possui um alfabeto próprio e é transcrita por meio de códigos particulares de cada família. Qualquer general de Isaldar daria um braço para dominar a língua e utilizá-la em seus batedores e unidades militares.
Hianshu: A sagrada língua do Império do Leão Celestial, Huan Ti e Zhao Khan (apesar deste último usar mais o Comum). É um idioma de difícil aprendizado, que usa de forma bela e extremamente intricada o alfabeto Celestial. Existem rumores de uma Língua Negra, variante do Hianshu, que utiliza o alfabeto Infernal.
Idioma Imperial: É a língua da nobreza do Império Melkhar, um idioma frio, matemático e objetivo. As castas mais pobres desenvolveram dialetos particulares dessa língua, fortemente carregadas de gírias e expressões locais, variando de acordo as regiões do Império (principalmente em suas grandes cidades). A rigidez do Idioma Imperial é famosa, o que ironicamente força melkharianos amantes das artes poéticas a apelar para o Derenthi. O Idioma Imperial usa o alfabeto Derenthi.
Kharnakan: O idioma rigoroso dos anões de Karn. É extremamente formal, diferenciando o falante, o ouvinte e as testemunhas presentes. É uma língua longa, pomposa e de sonoridade poderosa. Possui um alfabeto próprio o qual, por motivos desconhecidos dos sábios, é o mesmo do Talasiano.
Khazanês: Derivado do Dracônico e do Celestial, é uma língua de duas faces. Muitos falam que um Khazandor conversando amigavelmente em uma taverna e o mesmo gritando ordens em um campo de batalha parece falar línguas diferentes. Usa o alfabeto Dracônico.
Kundraviano: A língua oficial do Protectorado de Ur-Akthar utiliza o alfabeto Infernal. O Kundraviano moderno recebeu enorme influência dos dialetos drasendhorianos. Os reis-bruxos Kundrav, todavia, ainda falam entre si o chamado Alto Kundrav, que consideram “mais puro” que o atual idioma mestiço.
Kynamiriano: A chamada Alta Língua das Casas Nobres é o idioma dos cavaleiros-feiticeiros de Deydhor. Apesar de ser uma língua mais rebuscada, possui uma estranha semelhança com o Khazanês. Isso sugere a existência de ancestrais comuns entre as Cinco Casas e os Khazandor. Utiliza o alfabeto Dracônico.
Língua das Cortes Elementais: Também chamadas de Língua dos Gênios, são a maneira como os idiomas Aquan, Auran, Ignan e Terran são conhecidos entre os povos de Isaldar. Cada uma possui seu próprio alfabeto mágico.
Língua dos Mares: Esse dialeto caótico e carregado de gírias surgiu há pouco mais de um século entre os piratas do Mar Aldariano e do Mar Celestial. Apesar de ser usado por um conjunto de criminosos, párias e trapaceiros, ele até o momento foi mantido oculto das nações continentais. Recebeu grande influência do idioma Drui. A Língua dos Mares não possui alfabeto e quando escrita, utiliza o alfabeto Drui.
Língua dos Ventos: O idioma dos bárbaros Zian-Kor. Uma língua rude e ríspida, mas apropriada para a vida desses nômades. Possui grandes semelhanças com os idiomas elementais Auran, Terran e Ígnan. Possui um alfabeto rúnico.
Marashi: A reputada língua secreta dos governantes de Shinmarash. É mais uma lenda do que fato, pois dizem que usaria sibilos e outros sons impossíveis de serem simulados por uma garganta humana. Até onde se sabe Shinmarash não possui língua oficial. Os idiomas mais comuns são o Yaksharin, o Hianshu e o Derenthi.
Orc: É o remanescente da velha língua dos antigos reinos dessa raça. O idioma Orc moderno é um conjunto de palavras obscuras, cujo verdadeiro significado se perdeu, junto a expressões tribais e invocações de guerra. Nenhuma outra língua – com provável exceção do Gnomo – possui um vocabulário tão rico para descrever os perigos da Ferida e as técnicas de sobrevivência das várias tribos orcs. Utiliza um alfabeto pictográfico próprio.
Os orcs de Lamaraj falam ainda a antiga língua de seu povo, praticamente inalterada pela Queda dos Deuses. Contudo, por influência das lillends, eles utilizam o alfabeto Celestial.
Talasiano: A chamada Fala Elevada dos gigantes decaiu em muito, seguindo a decadência do reino insular de Talásia. Apenas os gigantes das nuvens e da tempestade ainda conhecem sua forma primordial, que além de bela e poderosa é reputada como detentora de antigos versos mágicos. Atualmente, é falada em uma forma rude e semibárbara por gigantes saqueadores e exilados. Possui um alfabeto próprio, comum ao Kharnakan usado pelos anões. Os ogros-magos das Terras da Noite falam uma versão totalmente corrompida do Talasiano chamado Umbreano, que utiliza o alfabeto Infernal.
Vanyran: Apesar de vida consumida pela guerra e das terras hostis, a língua de Vanidrad é paradoxalmente bela e harmônica. Poucos são aqueles que não se emocionam ao ouvir antigas canções entoadas em Vanyran. As trágicas sagas desse povo são uma apresentação comum em óperas do Império Melkhar e dos Principados Brilhantes. Possui um alfabeto rúnico, fortemente influenciado pelo Kharnakan.
Yaksharin: A extensa e poética língua dos yakshas é floreada por metáforas e alusões metafísicas. Amantes do discurso simbólico e do uso de citações religiosas e filosóficas, os yakshas se orgulham da beleza e tradição de seu idioma, praticamente imutável há eras. Seu alfabeto tem origem em idiomas extra-planares. As outras raças gostam de falar que os yakshas “falam rios de palavras, mas não dizem mais do que uma gota”. Usa primariamente o alfabeto Celestial, apesar de usos obscuros dos alfabetos Infernal e Abissal não serem desconhecidos.
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